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sábado, 9 de abril de 2011

Massacre no Realengo

     Como diria meu caro Nando Reis, “o mundo está ao contrário e ninguém reparou”. Prova disso é o que ocorreu essa semana no Rio de Janeiro, dia 07 de abril de 2011, o país inteiro viu-se espantado ao ligar a TV e ver os vários noticiários sobre o massacre ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira. A imprudência e leviandade de Wellington Menezes fizeram muitas crianças vítimas de sua fúria.

     Wellington Menezes, menino adotado, órfão e portador do vírus HIV. Essas podem ter sido as causas que fizeram o ex-aluno mudar o rumo das histórias dessas crianças, sem pudor e sem ressentimento. E tornar a Escola Municipal Tasso da Silveira do bairro Realengo o palco para o massacre mais espantoso do país.


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     Com facilidade, o ex-aluno conseguiu entrar na escola, portando duas armas e com carga suficiente para o crime premeditado. Crianças inocentes e desesperadas eram o foco para sua fúria. Disparos, atrás de disparos, como em um jogo de videogame, ele exterminou sem escrúpulos 12 crianças e deixou 12 feridos. Após matar um por um, Wellington, decidiu por fim a sua vida.

      Crianças mortas, outras feridas, outras vítimas do pânico. O que passa agora na vida desses pais que deixavam seus filhos na escola, iam sossegados trabalhar e de repente um crime muda a sua realidade para sempre.

  Problemas psicológicos, ódio, sofrimento, loucura, embrutecimento são causas que psicólogos e polícia prognosticam que tenha levado Wellington, a matar crianças sem nenhum ressentimento. E agora o que fazer? Esperar que essa história seja apagada da mente das pessoas com o tempo? Ou reestruturar as falhas que favorecem crimes como este? Afinal, três dias oficiais de luto não mudará, nem tão pouco ajudará a apagar os vestígios que estas famílias estão passando.