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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

ENEM – um fiasco total

  Meus 17 anos, 3º ano do Ensino Médio, e eu ali sem saber qual curso seguir profissionalmente. Apenas via passar por mim, as opções de qual curso escolher. Vidrada nas aulas e nos estudos seguia a vida de uma nerd, o desespero em devorar livros ia aumentando à medida que via se aproximar o vestibular e o mais importante o Enem. Ao final do primeiro semestre de aula, decidi fazer um teste vocacional, e descobri que minhas habilidades se encaixavam perfeitamente na área de humanas, decidi então que optaria por Direito no vestibular.
  Na escola percebi que a maioria das pessoas tinham se inscrito no Enem, uns tão preocupados, outros tão pouco, mas percebi que a concorrência não seria fácil, afinal milhares de pessoas sonhavam em conquistar uma vaga em uma faculdade. A esperança de que eu teria o meu lugar, me fazia estudar dia e noite, não tinha como esquecer que eu tinha que estudar, parece que as propagandas sobre o tal exame me perseguia, o que se escutava e se falava era sobre o dia que ele iria chegar.
  Nas notícias, o Enem tornou-se um célebre, falava-se muito mais nele do que sobre questões policiais ou sobre a vitória da Dilma Roussef. A esperança de milhares de pessoas em conquistar uma vaga em uma Universidade apagou da memória o que ocorreu em 2009, o vazamento da prova que provocaria o cancelamento do Enem. Mas isso para nós candidatos estava fora de cogitação, afinal um tão importante exame definido como ‘vestibular nacional’ jamais erraria novamente, e adiaria os nossos sonhos.
  Fomos informados na escola de que estaríamos impossibilitados de usar relógio e lápis, tal proibição me pareceu rigorosa demais, logo nós estudantes que estávamos saindo do Ensino Médio acostumados a usar lápis e rascunho nas avaliações, mas pra quem queria entrar em um universo acadêmico, isso não abalou o meu sonho.
  Na véspera do Enem separei minha caneta preta, e deixei uma barra de cereal juntamente com uma água para levar no outro dia, resolvi dar uma descansada, e por isso dormi cedo. Chegado o famoso 06 de novembro, e eu na minha primeira experiência de Enem não parecia ser a única nervosa ali, o silêncio tomou conta da sala, enquanto as provas eram entregues, minhas mãos trêmulas sobre a mesa parecia o único barulho que ecoava sobre a aquela sala. Minha prova era de cor amarela, ao dar uma lida sobre a prova fui percebendo que tinham questões repetidas, e outras pareciam faltar no papel, parei um pouco e imaginei que fosse o nervoso, voltei com calma e olhei novamente, de repente, percebi um burburinho, acho que não era a única a descobri que o Enem tinha desapontado mais uma vez.
  Terminei minha prova mesmo assim, e ao sair da sala, percebi que alguns candidatos que não tinham conseguido fazer a prova choravam próximo ao portão, um amigo meu fora trocado de escola, e não chegou a tempo de realizá-la, havia feito um boletim de ocorrência. Em meio a tantas coisas, vi que aquela expectativa da notícia de ingressar em uma faculdade, possivelmente seria adiada.
  Mesmo com os erros do primeiro dia, nada foi anunciado, e o segundo dia ocorreu normalmente, procurei logo escrever a redação antes que me visse desmotivada com novas questões, o tema era “O Trabalho na Construção da Dignidade Humana”, realmente não era um tema esperado por mim, e acho que nem pela maioria das pessoas. Estudei tanto sobre pré-Sal, sobre a mais nova presidente, sobre assuntos mais atuais na mídia.
  Enfim, ao pegar meu caderno de prova fui pra casa, no caminho percebi o desapontamento na cara das pessoas, imaginei que não fosse a única a estar com aquele semblante no rosto. Logo, os noticiários anunciariam os erros ocorridos no Enem e que possivelmente novas provas ocorreriam. De repente, um sonho virou tumulto no Brasil todo, e apesar de não perder 35 R$ como milhares de pessoas, eu perdi meu final de semana e minha vaga na Universidade, e infelizmente o Enem perdeu realmente o seu prestígio.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Internet: tecnologia ao alcance da mão


Ao me deparar com o texto “Internet” de Asa Briggs e Peter Burker percebi que nunca tinha parado pra pensar como surgiu o meio mais acessível e completo de obter informações, em poucos instantes. A cada momento da História, podemos perceber os avanços que a internet veio sofrendo, tornando-se cada vez mais acessível às pessoas.
 A história da internet traça vários caminhos, tendo suas origens na física e nas políticas de defesa durante a Guerra Fria, em meados dos anos 1968-69, com o indispensável apoio financeiro do governo norte-americano, por meio da ARPA. A internet desafiou previsões e surpreendeu, tornando-se um grande fenômeno na tecnologia da comunicação.
De rede limitada (Arpanet), onde tinha a função de compartilhar informação entre universidade e institutos de pesquisa, à tecnologia essencial a vida pessoas. A internet veio sofrendo alterações ao longo dos anos, pra se tornar cada vez mais avançada e acessível às pessoas.
Uma tecnologia que não veio com o intuito de visar lucro, ao contrário, em meados de 1993 e março 1994 tornou-se uma rede aberta a todos. Para Berners-Lee, a internet não era inicialmente uma tarefa lucrativa ou de alta segurança, mas um meio de ampliar oportunidades. Seu sonho era ver a internet sem proprietários, aberta e livre, contudo, os empreendedores que desenvolveram a internet buscavam lucro.
Em um curto espaço de tempo, a internet trouxe diversos avanços, deixando rapidamente para trás a física e desenvolvendo uma psicologia própria. De mera novidade, ela passou a ser essencial a vida das pessoas. No século XXI, o uso da internet, não é uso de luxo, ou para pessoas da elite, é acessível a todas as pessoas, em qualquer lugar do planeta, sendo o principal meio de comunicação entre as pessoas.


           Em 1999, o email tinha óbvia importância para as famílias, principalmente para as pessoas distante umas da outras. Hoje, já podemos usar o mensageiro instantâneo, usar sites de relacionamento, e ainda o velho amigo “email”. Os avanços da internet tornam a sociedade cada vez dependente da mesma, já que ela está espalhada por todo o planeta.
O primeiro provedor de serviços comerciais on-line, o CompusServe, começou a operar em 1979, no início servindo ao que foi chamado de “um clube privado”, em parte propriedade do grupo Time/Warner. Surgiu então, um rival de peso, a American On-line, ligada a grupos alemães e franceses e um terceiro, o Prodigy, os três conquistaram em 1993 até 3,5 milhões de assinantes.
Hoje, são inúmeros os assinantes de internet, seu uso como entretenimento e diversão, ganha usuários a todo instante, apesar de ser este o seu mais uso, a internet é ampla e completa, ilimitada as áreas em que podemos ter acesso, com uso do hiperlink podemos ter acesso a várias páginas em um instante.
Enfim, a internet já ganhou seu espaço e tornou-se fundamental a vida das pessoas, já somos dependentes desta tecnologia, e as várias informações obtidas através da internet, nos faz a cada dia, torná-la prioridade entre os meios de comunicação. A internet reformula-se, avança, podemos considerá-la a tecnologia ao alcance da mão.

Breve apresentação


    Caros blogueiros, esta que vos fala é apenas uma acadêmica de jornalismo em busca de maior conhecimento na àrea. Meu nome é Jéssica Estellen, curso o 6º semestre de jornalismo na Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat. O blog tem por finalidade  relatar notícias ligadas a atualidade: economia, política, educação e mundo. Portando, com comentários e críticas ligadas ao assunto. 
   Reportagens feitas ao longo do curso também serão postadas, sendo estas feitas por mim, ou por meus caros colegas de sala.
   Leiam, comentem... fiquem a vontade para poder visitar e expor suas opiniões....
   Obrigada.